domingo, 23 de março de 2014

Ensinamentos da vida

A vida nos ensina muito, mas mesmo assim cometemos deslizes, topadas, grosserias, negligências e o pior de tudo, calar a boca nem pensar, para não dar margem à admissão do erro. Perdemos muito agindo assim, porque nos estressamos, perdemos a paciência e surge de repente uma terrível dor de cabeça. Tenho aprendido um bocado neste tempo que já vivi. Exemplos: Costumava explodir quando era quebrado um copo com geleia, imaginem a meladeira no chão e os cacos de vidro espalhados. Colocava as mãos na cabeça e gritava, pensando eu que resolvesse o problema. Outro fato que me deixava brava era quando o leite derramava no fogão quando fervia. E esquecer objetos nos lugares me deixava desesperada, além de tudo, o prejuízo. Atualmente minha atitude é outra. Fico calma, não preciso nem contar até dez, imediatamente relevo e limpo tudo sem reclamar. E quanto aos objetos que esqueço, lembro do itinerário percorrido e volto aos lugares que passei e sempre os encontro. E se por acaso não os encontrar, não vou ficar triste e nem me estressar. Para quê?  Prejudicar minha saúde com bobagens, já foi do tempo, hoje estou agindo bem leve. É bom demais.

Achei bem interessantes estes dois textos que complementam o que lhes falei, caros leitores.
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A outra porta
Talvez isso já tenha acontecido com você, pois é uma cena muito comum em  shoppings e condomínios.
Você chega para apanhar o carro, geralmente com pressa, mas outro veículo está estacionado bem ao lado do seu, impedindo você de abrir a porta e entrar no carro.

O que fazer, então?
Xingar, chamar o irresponsável e dizer-lhe umas verdades, brigar com o porteiro, com o síndico, ou chutar os pneus do veículo infrator...
Essas talvez sejam as atitudes mais comuns. Mas será que resolvem o problema?
Ou será que acabam azedando ainda mais o seu dia e provocando um atraso maior aos seus compromissos?
Embora para muitos de nós as reações violentas sejam as que brotam mais facilmente, é importante pensar em soluções, em vez de nos debatermos e piorar a situação.
Indignados com o motorista descuidado que bloqueou a porta do nosso veículo, provocamos uma guerra de nervos.
Mas uma guerra que acaba só com os nossos próprios nervos, pois o infrator talvez esteja dormindo ou fazendo suas compras calmamente...
Nesse caso, não seria melhor pensar um pouco e buscar uma solução para o problema?
Quando desejamos solucionar o problema em vez de encontrar e punir o culpado, nós acharemos outra saída, ou melhor, outra entrada...
Há uma porta do outro lado do veículo, a porta do passageiro. Que tal entrar por ela? Dá um pouco de trabalho, mas dá certo.
Seria uma solução inteligente. Resolveríamos o problema e pouparíamos os nossos nervos.
Figuradamente, em todas as situações da vida há sempre uma outra porta, uma outra janela, uma outra saída...
Basta que desejemos encontrar as soluções e não os culpados.
O que geralmente nos paralisa e nos embrutece diante de situações difíceis, é o orgulho.
O orgulho é sempre um mau conselheiro, em todas as circunstâncias.
O orgulho sempre sugere que isso não pode ficar assim, que é preciso dar uma lição no responsável pelo problema, que é preciso revidar, tomar satisfação, brigar.
Já a sabedoria aconselha: saia dessa, busque a outra porta, não vale a pena declarar guerra, você também erra, e quando isso acontece você deseja o perdão e a indulgência.
A sabedoria diz: vá em frente, não detenha o passo. A sua irritação não solucionará problema algum. Aja com inteligência, não reaja. A reação é própria dos irracionais.
Optar entre os conselhos do orgulho ou os da sabedoria, cabe exclusivamente a você, e a ninguém mais.
Assim, lembre-se sempre que tornar as coisas mais difíceis ou facilitá-las, é uma decisão sua. Só sua.
E facilitar pode ser exatamente dirigir-se à outra porta, abri-la, entrar, dar partida e tocar em frente, sem irritação, nem aborrecimentos desnecessários.
Pense nisso!
Os rios, caudalosos ou não, diante dos obstáculos desviam seu curso, superam barreiras e seguem seu caminho, levando em seu leito inúmeros benefícios por onde passam.
Você, mais do que os rios, traz em sua intimidade mil maneiras de contornar obstáculos e solucionar problemas, com sabedoria.
Se a vida lhe impede de entrar por uma porta, abra outra. Contorne os obstáculos, vença os desafios. Você é capaz.
Pense nisso!
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.


Ser feliz ou ter razão?

Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas, ele ainda quer saber: 
- Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo no caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ele diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!
Devemos ter humildade e simplicidade, pois quantos de nós gastamos energia apenas para demonstrar que temos razão, independentemente de tê-la ou não. E você, quer ser feliz ou ter razão?

Extraído do Informativo da Comunidade Paroquial da Paróquia de N. Sra. de Lourdes  
PASCOM (Pastoral da Comunicação).

Para todos uma semana feliz, e aproveitem bem os feriados com as bênçãos de Deus!