sábado, 3 de agosto de 2013

O valor das nossas mãos

Amigos desta coluna, trago-lhes desta feita um belo texto, O valor de nossas mãos, que condiz com a nossa vida tão cheia de ocupações, que não atentamos para o que possuímos de mais precioso que é a nossa vida. Esquecemos ou quem sabe, muito envolvidos com os trabalhos e preocupações, não atentamos que devemos ter um encontro com o nosso eu, com o nosso corpo e com isso nos beneficiarmos com o que Deus nos propiciou. Há dois meses me submetei a uma pequena cirurgia na mão esquerda para corrigir um incômodo que me perseguia há meses, a síndrome do túnel do carpo. Ela é causada por esforços repetitivos, trabalhos manuais, e uma série de tarefas que fazem parte de nossa rotina do dia a dia, e que ocorre principalmente em mulheres. Mas também, segundo vi no site do Dr. Drauzio Varella (http://drauziovarella.com.br) existem também causas traumáticas (quedas e fraturas), inflamatórias (artrite reumatoide), hormonais e medicamentosas. Tumores também estão entre as possíveis causas da síndrome.

Quando percebi os sintomas, como dedos dormentes, mão cansada e à noite, quando relaxava a espera do sono a danadinha atacava, não me deixando dormir. Dói o membro todo, você não encontra posição. Apelei para fisioterapia, relaxantes musculares, suspendei por um período as minhas atividades e nada de melhorar, resolvi então, me submeter a cirurgia por videolaparoscopia. Acontece que neste intervalo de espera, me senti inutilizada sem poder executar nada do que gosto de fazer, como: ler, escrever e digitar, fazer meus trabalhos de artesanato. Aí vi a importância das mãos. Como ela nos faz falta quando a deixamos de usá-la por um algum tempo. É muito difícil nos acostumarmos. Portanto, valorizemos tudo o que possuímos e nos estimemos cada vez mais.   
   
                                   O valor de nossas mãos
Meu avô, com noventa e tantos anos, sentado debilmente no banco do jardim, não se movia. Estava cabisbaixo olhando suas mãos. Quando me sentei ao seu lado, não notou minha presença, o tempo passava, então lhe perguntei se estava bem. Finalmente, sem querer incomodá-lo, mas querendo saber como ele estava, lhe perguntei como se sentia. Levantou sua cabeça, me olhou e sorriu. “Estou bem, obrigado por perguntar”, disse com uma forte e clara voz. Não quis incomodá-lo vô, mas estavas sentado aqui simplesmente olhando suas mãos e quis ter certeza de que estivesse bem, lhe expliquei. Meu avô me perguntou: “Alguma vez você já olhou suas mãos? Quero dizer, realmente olhou suas mãos?”
        Lentamente soltei minhas mãos das de meu avô, as abri e as contemplei. Virei as palmas para cima e logo para baixo. Não, creio que realmente nunca as havia observado. Queria saber o que meu avô queria dizer-me. Meu avô sorriu, e me contou uma história. Pare e pense um momento sobre como tuas mãos tem te servido através dos anos. Estas mãos, ainda que enrugadas, secas e débeis tem sido as ferramentas que usei toda a minha vida para alcançar, pegar e abraçar.
        Elas puseram comida em minha boca e roupa em meu corpo. Quando criança, minha mãe me ensinou a juntá-las em oração. Elas amarraram os cadarços dos meus sapatos, e me ajudaram a calçar minhas botas. Estiveram sujas, esfoladas, ásperas e dobradas. Minhas mãos se mostraram inábeis quando tentei embalar minha filha recém nascida.
        Decoradas com uma aliança, mostraram ao mundo que estava casado e que amava alguém muito especial. Elas tremeram quando enterrei meus pais e esposa, e quando entrei na igreja com minha filha no dia de seu casamento. Tem coberto meu rosto, penteado meu cabelo e lavado e limpado todo meu corpo. E até hoje, quando quase nada de mim funciona bem, estas mãos me ajudam a levantar e a sentar, e se juntam para orar. Estas mãos são as marcas de onde estive e a dureza de minha vida. Mas, o mais importante, é que são estas mãos que Deus tomará nas suas quando me levar a sua presença.
        Desde então, nunca mais vi minhas mãos da mesma maneira. Mas lembro quando Deus esticou Suas mãos e tomou as de meu avô e o levou a Sua presença. Cada vez que vou usar minhas mãos penso em meu avô; na verdade nossas mãos são uma bênção. Hoje me pergunto: O que estou fazendo com minhas mãos? Estarei usando-as para abraçar e expressar carinho, ou as estarei brandindo para expressar ira e repulsa aos outros.
         Hoje, demos graças a Deus por nossas mãos, somente aqueles que as têm sabem o valor que elas representam em nossas vidas.
Fonte: ww.belasmensagens.com.br)

E-mails recebidos:
Neuma: Quando a visitei, antes do lançamento do meu livro, Rascunhos de um tempo, ainda não havia experimentado a sensação de ter em meus braços, o melhor pedaço de mim. Hoje que tenho o Samuel, filho do Thiago e da Beatriz posso dizer que as suas palavras são legítimas, verdadeiras e com o profundo encanto de quem aprendeu a amar verdadeiramente! Você é a avó que todo neto quer ter e desde já constrói a auto estima das suas netas valorizando cada desenho, cada frase que elas escrevem. São gestos de ternura que as acompanharão e as fortalecerão por toda a vida!
E ainda escreve e toca a nossa alma com a ternura que nos traz à lembrança das nossas avós!
Parabéns por transmitir fidedignamente os sentimentos de todas as vóvós!!!!!
Sávia Ferraz, Fortaleza

Vovó eu gostei muito do que você escreveu no dia da avó. E queria lhe dizer novamente que eu te amo muito e sempre a amarei. Você é muito querida por sua família e por suas amigas.  TE AMO MUITO VOVÓ.
Sua netinha, Isadora

Vovó eu gostei bastante do que você postou na coluna, no dia dos avós. Acho você uma pessoa maravilhosa em todos os sentidos. Para mim não existe nenhuma avó no mundo como você, minha querida vovó.
Um grande beijo da sua neta, 
Heloísa

Visitei a sua Coluna falando sobre o dia dos avós  e achei a mensagem muito bonita e a foto uma doçura.
Uma vovó alegre e radiante ao lado de suas netinhas queridas.
Felicidades!  Vovó Neuma
Abraço
Sandra, Aracaju, Sergipe

Parabéns amiga! Parabéns" vovó Neuma" mais um título e eu sei que esse é de grande valor para ti. Um abração".  Parabéns pela seu blog . Muito edificante!
Fátima Silva, Juazeiro do Norte