segunda-feira, 9 de março de 2015

Guardados que encontrei quando arrumava a mudança - I

Surpresas, muitas lembranças e saudades quando organizava a mudança  para minha nova residência. Sentada ia tirando das gavetas caixas e mais caixas que estavam tão bem guardadas e  que havia anos nem as abria. Algumas vezes emocionava-me, outras vezes a nostalgia me contagiava. Resolvi, então, leitores amigos, mostrar o que para mim são relíquias, os guardados que encontrei.

1.Uma linda carteira de festas, em cetim e pérolas, presente que recebi de um casal amigo, no dia da minha formatura do Normal Pedagógico, em 1968. Novinha em folha ainda, perfeita.





2. Livro de Chamada dos alunos do 2º ano primário quando estagiei no último ano do Normal, no Grupo Padre Cícero e as fotos clicadas no encerramento do estágio. Abaixo fotos de alguns dos meus alunos


3. Relatório do Estágio Probatório de Socorro Macêdo Figueiredo, minha prima, que me emprestou para servir de orientação para o meu. Que grande lapso, esqueci de devolver! Nem adianta mais, hoje já não existe o Curso Normal, a figura da normalista o tempo acabou.














4. “Ser ou não ser professora”, assunto que fez parte do conteúdo da revista O Cruzeiro na época em que cursava o Normal. Este questionamento nos colocou numa posição de dúvida. Será que valia a pena sermos professoras?. O que poderíamos esperar de uma profissão que já estava em decadência porque os condutores da educação não a valorizavam? Mesmo assim concluí o curso. E em 1970 iniciei a formação universitária no Curso de Pedagogia concluindo-o em 1973. No início de 1977 recebi a informação através de uma grande amiga, Maria D´Arc Araújo de que seria inaugurada no dia 24 de março uma escola no bairro Pirajá e que estavam selecionando os professores para ocupar o quadro funcional da escola. Fui atá à Delegada de Ensino, a professora Alacoque Bezerra, e ofereci o meu serviço, no caso para ocupar o cargo de vice-diretora do turno noturno. Fui aceita e durante 19 anos dirigi a Escola de 1º Grau Dona Maria Amélia Bezerra, localizada na Av. Castelo, esquina com Rua São Benedito.         


5. Uma agenda que a Revista Nova em parceria com a Del Rio presenteava às milhares de leitoras. Trinta anos desta agenda e do formato da revista que era bem mais interessante do que a atual. 
















6. Carteiras que fazem parte do meu acervo: Carteira do Clube do Sesinho e do Clube dos Doze. Fui sócia do Clube do Sesinho quando estudei no Instituto Domingos Sávio, de propriedade de dona Zuíla Moraes. Funcionava na Av. Dr. Floro, nesta época a Rua recebia o nome de Rua Nova. Recordo das festas infantis que aconteciam e numa delas, meu irmão, Antônio Luiz participou como cavalheiro na dança do Minueto. Aceitei me associar ao Clube dos Doze por dois motivos: o 1º:-  Glória Lopes Rodrigues (minha grande amiga), era a secretária; o 2º -, tempo de vesperal, de tertúlia, e frequentava com as amigas para arrecadar fundos para a excursão do término do Normal.








7. Cadernos de brochura do meu tempo de escola. Quanta diferença dos atuais, cada dia mais sofisticados.

8. Prova de História quando cursei a 4ª série ginasial no Ginásio Mons. Macedo em 1965. 






















9. Capricho, revista que colecionava, sobretudo pelas histórias de amor, as famosas fotonovelas. Quem lembra!

10. E os cursos de culinárias promovidos pelas indústrias de eletrodomésticos, Arno e Walita. A procura foi tanta que o da Walita aconteceu no Auditório da Escola Normal Rural. O que temos hoje? A internet que nos facilita qualquer receita num piscar de olhos.

11. O calendário de bolso de 1990, brinde da Banca de Revista de Liquinha e de Cícera. Eram duas bancas,a nº 1 localizava-se na Estação Rodoviária e a de nº 2 na Praça Padre Cícero. Tempo maravilhoso, sempre marcávamos presença semanalmente para nos abastecer de revistas, palavras cruzadas e de um bom papo. Era também um ponto de encontro de amigos. Liquinha e sua família atualmente residem em Belém, Pará.












12. Tabela do campeonato mundial de futebol que aconteceu no México e o Brasil ganhou o Tricampeonato. Naquele tempo futebol empolgava. Havia seriedade porque os jogadores jogavam com amor e garra. O que ocorre atualmente é o dinheiro em primeiro lugar.









13. Convite da doutoranda do ABC Ana Karenine Bezerra Fernandes aluna da Escolhinha O Pequeno Grande, no ano de 1986. Filha dos meus compadres, João Fernandes e Quitéria Bezerra, foi com muito orgulho a oradora da turma.


14. Album de figurinhas. Costumava colecionar álbuns de figurinhas, como Cine Cromos, Os dez mandamentos, Ben-hur. Que pena, não os tenho mais. Encontrei, porém, figurinhas do álbum Enciclopédia Cultura e História Natural, álbuns que Daniel colecionou e os mostro para recordar um pouquinho. A troca de figurinhas e quando completava uma página que sensações salutares.