Aprecio muito coisas que de imediato despertam a minha atenção. Como por exemplo, tipos folclóricos, artesanato da região visitada e coisas inusitadas. Nas viagens que faço com Daniel não dispensamos visitas a museus, igrejas e lojas de artesanato. E em muitas viagens que fizemos, quando encontrava orelhões caracterizados, a primeira providência era posar para fotografia. Vejamos a trajetória da telefonia no Brasil, como tudo começou e o que consegui fotografar.
Os telefones públicos no Brasil existem desde 1920, mas foi só em 1934 que foi adotado um sistema que possibilitava a cobrança antecipada, feita por moedas. Nesta época, os aparelhos ficavam em postos telefônicos e estabelecimentos credenciados, como padarias, cafés e bares. Foi apenas em 1971 que os telefones começaram a ocupar as ruas. São Paulo foi o primeiro Estado a receber cabines (13), feitas com vidros e cilindros. Logo depois, a arquiteta Chu Ming Silveira criou uma cúpula oval em fibra de vidro que foi acoplado a um suporte de metal, design que é adotado até hoje. O telefone público já foi muito útil. Mas agora parece esquecido, mesmo funcionando. Houve um tempo em que ninguém saía de casa sem uma ficha telefônica. Era um tempo em que celular nem existia. Ou era coisa de gente rica. Mas isso já tem mais de 20 anos. De lá pra cá, a ficha virou cartão, o celular ficou muito mais acessível e as coisas mudaram.
Com poucos usuários e cada vez mais invisíveis, mais da metade dos orelhões instalados no País poderão estar com os dias contados. Em um cenário onde há mais linhas ativas de telefone móvel do que habitantes, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estuda reduzir em até 60% o número de telefones públicos disponíveis. Apesar deste desuso, sempre haverá a necessidade de se ter um telefone público em uma cidade. Ele sempre poderá ser útil a um viajante ou alguém que está sem celular.
Assim amigos leitores vocês de alguma forma viajarão comigo através destas fotos e também conhecerão um pouco de como surgiu a telefonia no Brasil.
Paz e bem para todos. Até breve.
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