Continuando com a tarefa de
vasculhar meus guardados eis o que encontrei:
1) Um cartãozinho tão singelo
que diz o seguinte: “Ser amigo é fazer ao outro todo o bem. Como é bom saber
amar.” E nele está o acróstico homenageando o Padre Cícero escrito por dona
Nilza.
2) Brinde oferecido pela
CONAL – Comercial Nordestina Ltda., localizada na Rua Santa Luzia, 341.
Distribuidora exclusiva para todo o Brasil do Galo de Ouro. Este brinde era uma
pequena caixa de fósforo com a foto do Padre Cícero. Neste prédio hoje se
encontra a Farmácia Menino Jesus.
3) A Empresa dos Correios
antigamente muito utilizada para o envio de correspondências, como telegramas,
cartas e cartões. Não é mais tão usado para este fim, seu forte agora é o
Sedex, envio de encomendas. Guardei alguns envelopes, pois comprava em
quantidade porque mantinha correspondência com amigas e irmãos.
4) Sempre fui alucinada por
fotografia, perdi as contas de quantas fotos tenho reveladas. E o estúdio no
qual costumava revelar as fotos era a
Fotoptica. Recebi muitos brindes pela quantidade de fotos reveladas. Na
revelação vinham duas fotos pequenas, além da principal. Os estúdios perderam
muito na Era Digital. As máquinas fotográficas digitais nos fizeram perder o interesse para imprimi-las no papel.
5) Boletim da escola primária
que cursei, Educandário Rui Barbosa. Funcionava na Rua São Pedro, próximo do
Armazém Esplanada em frente à Praça Padre Cícero. As mestras que a dirigiam eram
Alice Celestino e Zuleica Soares, isto no ano de 1958. Na parte posterior tem a
assinatura do meu querido pai, Luiz Pereira e Silva.
6) As firmas, empresas,
indústrias presenteavam seus clientes no final do ano com calendários de bolsos,
calendários grandes, agendas e cinzeiros. Este hábito praticamente não se usa
mais. Os calendários de bolso desapareceram do mercado. Agendas o custo é muito
alto. Com a proibição do cigarro é até deselegante nos dias atuais dar como
brinde cinzeiros. Sou adepta de carteirinha da proibição de fumar em lugares públicos. É incômodo demais você estar em um restaurante e
pessoas fumando descaradamente.
7) O programa que os alunos
elaboraram para se apresentar na minha despedida do estágio supervisionado no
Grupo Padre Cícero. Emoção quando peguei o programa lembrando da alegria dos
alunos apresentando seus dotes artísticos e lembrei também da tristeza porque estavam comemorando
a minha saída do convívio com eles. Durante um mês estive com eles como professoranda.
Hoje encontro com alguns ex-alunos e ainda os reconheço, apesar do tempo
decorrido.
8) Livreto escrito por meu
filho Michel quando cursava a 7ª série no Ginásio Batista do Cariri em 1985. O
seu entusiasmo foi tão grande com as aulas de Matemática ministradas pelo
professor Vieira que o levou a escrever e mostrar a importância do Valor de X.
Até noite de autógrafos aconteceu na Sede do ICVC, na Rua do Cruzeiro com a apresentação de
Daniel Walker, seu pai e o presidente do ICVC, Joaryvar Macedo.
9) Um pequeno mimo que meu
querido cunhado Jorge Luiz me presenteou quando estive em Aracaju. A satisfação
em nos receber em sua casa foi demais. Sinto saudades de você, Jorge.
10) Cartinha que guardei com
muito cuidado que recebi de minha vizinha quando criança, Patrícia Cordeiro
Barbosa, em 1995. Filha de meus compadres, Severino Barbosa e Francisquinha
Cordeiro. Ela gostava de me agradar, de conversar comigo e me mandou esta
cartinha. Gostei tanto do gesto que guardei a sete chaves e na mudança encontrei.
11) A revista Veja trazendo
na capa a imagem de João Paulo II, hoje São João Paulo II quando esteve no
Brasil. Estive em Fortaleza para recebê-lo.
12) Foto de uma criança muito
linda e que me chamou a atenção por achá-la muito parecida com Cinthia Valéria,
filha de Silva Lima e Socorro Figueiredo (minha prima).
13) Juazeiro sem memória,
como diz Daniel. Encontrei estas fotos dos meus filhos, Michel e Daniel Junior
nos álbuns quando selecionava para trazê-los para a nova casa. As fotos foram clicadas na Praça
do Cinqüentenário. Local que frequentavam quase que diariamente por ser próxima
da casa dos seus avós paternos. Hoje no local está edificado o Memorial Padre
Cícero.
14) Tia querida de Daniel,
Michel e Daniel Jr. e de mim também.
Criatura adorável, amiga, risonha, conselheira, Anunciada Marques, tia Ciada
como afetuosamente era chamada, visitava sempre a gente, a casa dela ficava bem
próxima da nossa. A dela na Rua São José e a nossa na Santa Rosa. Trocamos
muitas conversas. Quanta saudade.
15) No quintal da minha casa,
quando eu era criança, tinha um balançador. Era o nosso transporte para ir até ao Crato.
Com minha irmã, Regina e a prima Marleide viajávamos muito neste itinerário.
Ah! Leitores amigos, a imaginação faz tudo. Depois que fazíamos as nossas tarefas escolares nos dirigíamos ao quintal da nossa casa, era o nosso
refúgiol. E lá estava o nosso transporte. Cada uma sentava na
cadeirinha e a conversa e a viagem e o retorno. Tudo muito rápido porque tinha
que dar lugar à próxima passageira. Analuce, minha irmã caçula não fez parte desta brincadeira porque era bem novinha. Então, como foi para mim um brinquedo salutar quis
proporcionar para os meus filhos a mesma sensação que senti. Ganharam de
presente esse abençoado brinquedo mostrado e, acredito que se divertiram bastante. Na foto além de Michel e Daniel Junior estão Maria Chaves, esposa do tio de Daniel (Duca Marques) e sua filha Zenilda, residentes em Brasília, na foto em visita à nossa casa
Amigos me aguardem com mais
descobertas.
Eram estas as recordações que tinha para hoje. Até breve!
COMENTÁRIOS SOBRE A COLUNA ANTERIOR
Darlene Ribeiro: Emocionante poder compartilhar lembranças de suas raízes... Seus "Guardados", realmente, contam muito de você... sempre ávida por registros e sensível ao essencial.
Forte abraço, amiga!
Simone Beserra Lima: Tereza Neuma, quão grande é a sua capacidade de surpreender e emocionar seus leitores! Amei esse post dos "Guardados". Também gosto de guardar para mais tarde curtir essas belas memórias. Já declarei, mas aproveito para reafirmar que sou sua fã de carteirinha (minha querida ex-vice diretora) e do Daniel Walker (meu caro ex-professor do ensino médio). Quando vier à Fortaleza, por favor, visite-nos, será um enorme prazer.
Luciene Duarte: Emoção tomou conta do meu ser ao ver essa história vivida por quem sabe o verdadeiro sentido de amor e respeito pelo que fez e faz. Revivi toda minha infância como aluna e tendo uma mãe que guardava recordações também fui seguindo o exemplo da mesma; revista, figurinhas, boletim escolar, época q fiz o normal no final da década de 80 "rsrsrs era assim que chamávamos normal" tudo saudável longe de violência! Obrigado por voltar a máquina do tempo"memória".
COMENTÁRIOS SOBRE A COLUNA ANTERIOR
Darlene Ribeiro: Emocionante poder compartilhar lembranças de suas raízes... Seus "Guardados", realmente, contam muito de você... sempre ávida por registros e sensível ao essencial.
Forte abraço, amiga!
Simone Beserra Lima: Tereza Neuma, quão grande é a sua capacidade de surpreender e emocionar seus leitores! Amei esse post dos "Guardados". Também gosto de guardar para mais tarde curtir essas belas memórias. Já declarei, mas aproveito para reafirmar que sou sua fã de carteirinha (minha querida ex-vice diretora) e do Daniel Walker (meu caro ex-professor do ensino médio). Quando vier à Fortaleza, por favor, visite-nos, será um enorme prazer.
Luciene Duarte: Emoção tomou conta do meu ser ao ver essa história vivida por quem sabe o verdadeiro sentido de amor e respeito pelo que fez e faz. Revivi toda minha infância como aluna e tendo uma mãe que guardava recordações também fui seguindo o exemplo da mesma; revista, figurinhas, boletim escolar, época q fiz o normal no final da década de 80 "rsrsrs era assim que chamávamos normal" tudo saudável longe de violência! Obrigado por voltar a máquina do tempo"memória".