Corria o ano de 1971. Daniel Walker, meu esposo, tinha um encontro marcado com padre Murilo todo sábado à tarde. Nesse dia na reunião à qual estavam presentes Daniel, Renato Casimiro, José Carlos Pimentel, Antônio Calábria e José Onofre Marques, ficou planejada a 1ª Exposição Fotográfica de Juazeiro Antigo, a ser inaugurada em 22 de julho em homenagem aos 60 anos da Independência de Juazeiro. O local escolhido foi o Edifício Dom Pires. Após a explanação da ideia, padre Murilo ficou entusiasmado e apoiou de imediato a ideia. Não colocou nenhum obstáculo em ceder o prédio. Surgiram muitas reuniões, reuniões essas para discussão de como seriam colocadas as fotografias; o período; os preparativos. Enfim, tudo que fosse necessário para a realização do evento. A exposição aconteceu e foi um verdadeiro sucesso. Renato como morava e ainda mora em Fortaleza, os passeios no sábado aconteciam entre Daniel, padre Murilo e José Carlos Pimentel, mas toda vez que vinha a Juazeiro, visitar seus pais, Renato não perdia a reunião onde todos degustavam um gostoso lanche feito pelas mãos mágicas de Dona Olindina. A finalidade desses encontros era ver o crescimento de Juazeiro, visitando os bairros; participar de renovações; padre Murilo aproveitava também para visitar seus familiares em Barbalha. Na verdade eram momentos de descontração e de muita alegria. Numa dessas reuniões em 1997 eles lembraram que em 1998 ocorreria o centenário da visita de Padre Cícero a Roma, onde ele teve audiência com o papa Leão XIII e celebrou missa na Capela de São Carlos Al Corso. A sugestão apresentada pelos amigos era que padre Murilo fizesse o mesmo itinerário do padre Cícero e que celebrasse uma missa na mesma igreja e na mesma data, para comemorar os 100 da missa celebrada por padre Cícero. No início padre Murilo ficou temeroso, achando muita responsabilidade levar uma comitiva de juazeirenses sob sua responsabilidade para lugar tão distante. O tempo foi passando e a indecisão continuava. Porém, como tudo tem seu dia, finalmente padre Murilo criou coragem e buscou informações com empresas de turismo religioso e a escolha ficou com a Rainha da Paz, de Recife. Fechado o contrato, o passo seguinte era conseguir a adesão dos participantes, mas isso foi fácil e rapidamente se formou um grupo de 43 pessoas. A excursão saiu de Juazeiro no dia 16 de setembro, um dia após a festa da padroeira Nossa Senhora das Dores e retornou em 12 de outubro. E conforme constava na vasta programação a missa que era o objetivo maior, a essência principal da viagem, a celebração da santa missa na igreja São Carlos Al Corso aconteceu às 18h em Roma e em Juazeiro marcava 12h. Os juazeirenses, os caririenses puderam escutar através da Rádio Progresso de Juazeiro, captada e transmitida por celular graças aos esforços desenvolvidos por José Carlos Pimentel e Renato Casimiro que conseguiram viabilizar a transmissão.
Agora, decorridos 15 anos desse memorável evento, relembro através de fotos alguns flagrantes colhidos por alguns dos participantes.
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Igreja de São Carlos Al Corso |
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Da esquerda para a direita: Beatriz Cavalcante. Tereza Neuma e Vilani na frente da Igreja de São Carlos Al Corso |
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José Carlos Pimentel e Renato Casimiro |
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Dr. Rômulo Xavier e Maninha Soares (no momento da leitura das preces) |
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Maninha fazendo a leitura |
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Tereza Neuma fazendo a leitura |
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Padre Murilo no momento da homlia. |
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Padre Murilo acolitado por dona Quininha dá comunhão a Ione Rocha
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Maninha recebe a comunhão |
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Foto oficial da turma |
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