Música que mamãe costumava cantar para nos fazer adormecer, depois de um dia cheio de atividades, como: escola, deveres escolares para resolver em casa e as costumeiras brincadeiras, e assim o cansaço não nos deixava dormir algumas vezes, e se fazia necessário à sua presença para nos embalar, então mamãe com sua voz bem mansa e calma cantarolava essa canção:
Prece Ao Vento
Vento que balança as palhas do coqueiro
Vento que increspa as águas do mar
Vento que assanha os cabelos da morena
Me traz notícias de lá.
Vento que assobia no telhado
Chamando pra lua espiar
Vento que na beira lá da praia
Escutava meu amor a cantar
Hoje estou sozinha e tu também
Triste me lembrando de meu bem
Vento diga por favor [BIS]
Aonde se escondeu meu amor
Música agradável que em sua letra traduz uma euforia, uma alegria contagiante que aprendi quando fui aluna do Ginásio Mons. Macêdo Cantei para os meus filhos quando deitava na rede para fazê-los dormir. Com a chegada das minhas netinhas também as fiz adormecer cantando essa música, como elas gostavam.
Alô bom dia!
Oh!como vai você
Um olhar bem amigo
Um alegre sorriso
E um aperto de mão
E a gente sem saber como e porque
Se sente feliz e sai a cantar a
alegre canção
Saber dar um bom dia cheio de bondade,
Dizer bom dia com sinceridade
É dar sempre o melhor do nosso coração,
Alô bom dia irmão!
Refrão..
E é bom fazer feliz o nosso irmão
Por Deus se deve amar,
Amar sem distinção,
Alô, bom dia, irmão!
Essa música que segue, aprendi quando pertenci ao grupo de Fadinhas. Em nossos passeios e reuniões ela sempre era cantada.
Pai Jacó
Pai Jacó é um crente
Que vem do Oriente
Do grandioso Alá
Que vende bolinhos quentes
Numa feira em Bagdá
Se ao invés de bolinhos
Vendesse pãezinhos
Ganharia dinheiro
Se viesse para cá
Lá lá lá lá lá
Lá lá lá lá lá lá lá
Nos domingos à tarde, já mocinha acompanhada de mamãe, de meu padrasto e dos meus irmãos íamos assistir missa na Capela do Socorro, e quando passávamos em frente à casa de seu José Salviano e dona Betiza, na Rua Santa Luzia próxima a esquina da Rua Santa Cecília, hoje é a casa de Palmira Leitão, Pedro Salviano muito bem sentado na janela cantando essa marchinha de carnaval. O interessante era que ele cantava tão normal como se estivesse se apresentando num palco. Os transeuntes ficavam olhando admirados o seu jeito de cantar. Era muito desinibido e brincalhão.
Jardineira
Oh! jardineira, por que estás tão triste?
Mas o que foi que te aconteceu?
- Foi a camélia que caiu do galho,
Deu dois suspiros e depois morreu.
Vem jardineira! Vem meu amor!
Não fique triste que este mundo é todo teu.
Tu és muito mais bonita
Que a camélia que morreu ...
Música que cantei acalentando meus filhos quando bebês e depois minhas netas. Dá uma sensação de meiguice, de um desprendimento vendo aquela coisinha tão pequeninha adormecendo.
Boi da Cara Preta
Boi, boi, boi
boi da cara preta
pega este menino
que tem medo de careta
Essa dá muita saudade do meu pai, ele abraçando minha mãe e cantando para ela.
Beijinho Doce
Que ele tem
Depois que beijei ele
Nunca mais amei ninguém
Que beijinho doce
Foi ele quem trouxe
De longe pra mim
Se me abraça apertado
Suspiro dobrado
Que amor sem fim.
Coração que manda
Quando a gente ama
Se eu estou junto dele
Sem dar um beijinho
Coração reclama.
Abraço apertado
Suspiro dobrado
Que amor sem fim.
Meu pai, minha mãe, Pedro Salviano e o Ginásio Monsenhor Macedo
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